Câmara Municipal de São Carlos

Prefeitura não tem concurso público vigente, diz Roselei

Na tribuna da Câmara Municipal, durante a sessão desta terça-feira (20), o vereador Roselei Françoso (REDE) alertou que a Prefeitura de São Carlos “não possui concurso público vigente” desde abril de 2019. Em fevereiro, Roselei já havia solicitado informações da Prefeitura sobre o assunto.
“Temos pelo menos 150 empregos nas carreiras organizacionais da Prefeitura sem a cobertura do concurso público. São diversas funções”, destacou o vereador. Entre as carreiras sem concurso, estão da de professores (diversas categorias), arquiteto, engenheiro, coveiro, agente educacional, técnico de enfermagem e de saúde bucal, nutricionista, procurador e nas atividades de manutenção da Prefeitura.
“Faço esse alerta desde o ano passado porque o planejamento é fundamental. Em 2020, ano eleitoral, não se pode realizar concurso depois do dia 1º de abril”, ressaltou. Para o vereador, a Constituição Federal deixa claro que para ocorrer ingresso de novos trabalhadores na Prefeitura deve ser por meio de concurso público. “E a Prefeitura está devendo esse concurso, sem contar que a cidade precisa de mais empregos e essa pode ser uma contribuição importante”, frisou.
Segundo Roselei, a contratação de 56 novos médicos, anunciada no último dia 14, deve ser comemorada porque irá melhorar o atendimento à população. “Mas outras áreas da Prefeitura também precisam receber a mesma atenção”, salientou Roselei.  Os profissionais irão atender na urgência e emergência (UPAS), no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e em 14 especialidades nas unidades de saúde e no Centro Municipal de Especialidades (CEME).
Professores – Roselei disse ainda que está na Câmara Municipal, para análise e deliberação das Comissões Internas, o projeto de lei que dará igualdade a todos os professores da rede, principalmente aos temporários, que atualmente não têm direito a um terço da jornada de trabalho para o planejamento de aula. Segundo o vereador, havia uma resistência da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas que foi vencida após denúncia na Delegacia do Trabalho, responsável por intermediar um processo de negociação junto à Prefeitura, que encaminhou o projeto para a Câmara. “Espero que consigamos votar na próxima sessão e, assim, fazermos justiça com esses professores”, observou Roselei.